quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Eu pergunto: no fundo sou um assassino?

Entrevistado pelo Antônio Abujamra no programa “Provocações”, do Canal 2, TV Cultura, ele perguntou a mim:
-Fernando Jorge, qual é o seu maior sonho?
Respondi, sem vacilar:
-O meu maior sonho é ver os nossos políticos corruptos serem fuzilados numa praça pública.
Almoçando comigo, Sinval de Itacarambi Leão, diretor da revista IMPRENSA, criticou a minha resposta:
-Você é muito violento, um jornalista não deve pensar assim.
Mas confesso, já pensei assim em dezenas de ocasiões. Eu indago: no fundo sou um assassino, um criminoso nato, como os descrevia o italiano Cesare Lombroso (1835-1909), autor do famoso livro L’uomo delinquente, publicado em 1876?
Vou evocar quantas vezes senti a forte vontade de matar. Pelo menos sou franco, sincero. Detesto a hipocrisia, pois acho, como o filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626), que “não há prazer comparável ao de pisar firme sobre o vantajoso terreno da verdade” (No pleasure is comparable to the standing upon the vantage ground of truth).
No ano de 1992 alimentei o sonho de estrangular o presidente Fernando Collor de Mello e o ex-tesoureiro deste, o empresário Paulo César Farias, devido ao esquema montado para desviar dinheiro público e arrecadar propinas. Quem denunciou o esquema foi o Pedro Collor, irmão caçula do Fernando Collor.
Em 1993, no ano seguinte, apoderou-se de minha alma satânica o monstruoso desejo de enforcar a Raquel Cândido, deputada federal de Rondônia; o João Alves de Almeida, deputado federal da Bahia; o José Carlos Alves dos Santos, diretor da Comissão de Orçamento da Câmara. Por que quis enforcá-los? Devido ao esquema “Anões do Orçamento”. Eles desviavam dinheiro do Orçamento da União, por meio de emendas parlamentares, a fim de beneficiar laranjas e parentes...
Entre os anos de 1993 e 1999 tive ganas de assar, como churrasco, o Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo, e o Celso Pitta, seu ex-secretário de Finanças, pois o dinheiro obtido com o lançamento de títulos da Prefeitura da capital paulista, destinado a pagar os precatórios (dívidas judiciais), foi usado em obras superfaturadas. Houve enorme desvio de recursos. Graças à bandalheira, doleiros e empresas fantasmas depositaram milhões de reais no exterior. Dinheiro nosso, suado, de um povo iludido, traído.
No ano de 2000 sofri a ânsia de pretender afogar num lago cheio de piranhas esfomeadas o juiz Nicolau dos Santos Neto e o senador Luiz Estevão de Oliveira. Por quê? Apenas porque desviaram cerca de 930 milhões de reais (valores atuais) durante a construção superfaturada da nova sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Dono de uma construtora, Luiz Estevão papou imensa quantia e o Nicolau se enriqueceu muito às custas do dinheiro roubado. Este juiz canalha comprou carros de luxo, imóveis caríssimos, apartamentos na Flórida. Eu gostaria de ver, no lago, centenas de piranhas comendo os dois. Piranhas vorazes, de dentes bem aguçados, devorando gorduchos tubarões! Que cena linda, encantadora, maravilhosa! Desconfio: além de assassino, sou sádico.
Ano de 2003. Senti a avassaladora vontade de liquidar com venenos contra ratos, infalíveis raticidas, os réus da Operação Anaconda, da Policia Federal. Esta descobriu, por meio de escutas telefônicas, as provas de extorsão e venda de sentenças judiciais. Eis as vitimas, conforme o meu sonho ardente, das certeiras e mortíferas doses do raticida: o juiz João Carlos da Rocha Mattos, mentor do esquema; os juízes Casem Mazloun e Ali Mazloum; os delegados José Augusto Bellini e Jorge Luiz Bezerra da Silva, todos condenados em primeira instância.
Ano de 2005. Escândalo do Mensalão, esquema montado com a ajuda de bancos e empresários, para financiar os partidos aliados do governo federal. Num outro sonho ardente, obriguei o envolvido Roberto Jefferson, do PTB-RJ, a matar o envolvido deputado Valdemar Costa Neto, do PR-SP. Depois, ainda no mesmo sonho, forcei o envolvido empresário Marcos Valério Fernandes de Souza a assassinar o Roberto Jefferson. E por fim o Marcos é liquidado pelo José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil da Presidência da República. E quem mataria o Dirceu? O Lula...
Ano de 2006. A Máfia dos Sanguessugas, fraude nas emendas do Orçamento. Culpados: Maria da Penha Lino, funcionária do Ministério da Saúde, e Darci e Luiz Antônio Vedoin, pai e filho, empresários que pagavam propina a deputados. Minha sentença: eu os entregaria à boca de uma comprida e gulosa jararaca verde-oliva.
Ano de 2007. Operação Navalha, esquema descoberto pela Polícia Federal, de favorecimento ilegal da construtora Gautama em licitações de obras do PAC e de programas federais. Dois culpados: Zuleido Veras, dono da Gautama, e Ivo de Almeida Costa, assessor no Ministério de Minas e Energia. Sentença do assassino Fernando Jorge: morte de ambos com navalhadas nas suas gordas e luzidias bundas.
Ano de 2010. Mensalão do DEM, esquema de pagamentos de propinas de empresários a integrantes do governo. O José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal, e o Leonardo Prudente, que presidiu a Câmara desse distrito, recebiam pacotes de dinheiro em seus gabinetes, como mostram de forma clara os vídeos. Sentença do degenerado Fernando Jorge: teriam de engolir, num chiqueiro fedido, mil notas de dez reais, cobertas de merda, até morrerem sufocados.
Paro aqui. Deixei de lado a roubalheira da Petrobras, do Lava Jato, pois o meu estômago é sensível e não quero vomitar... 

domingo, 18 de setembro de 2016

OS ATAQUES A JESUS CONTINUAM

Jesus Cristo continua a ser ultrajado. Já mostrei aqui, num dos meus bate-papos, os disparates da “teóloga” Marcella Althaus – Reid, professora de Ética Cristã e Teologia Prática na Universidade de Edimburgo. Obcecada por sexo, essa mulher de cara obscena, assustadora, cara que é um verdadeiro breviário contra a luxúria, defecou a seguinte blasfêmia, numa entrevista concedida à repórter Eliane Brum, da revista Época:
“Que sabemos da sexualidade de Jesus? Nada. O que dizem os Evangelhos? Dizem que foi circuncidado... Então por que não assumir que Jesus teria outra sexualidade? E qual teria sido? Busco elaborar um Bi-Cristo.”
Como é nojenta essa criatura! Marcella causa-me ânsia de vômito. O diabo já deve ter reservado uma sala especial para ela, lá no Inferno, onde ele a espera com um comprido ferro em brasa na mão, a fim de espetá-lo naquela sua murcha parte traseira, chamada vulgarmente de bumbum...
Bem antes da imunda Marcella, dois imundos escritores insultaram Cristo. Refiro-me a Richard Leigh e Michael Raigent. Ambos, no livro Holy Blood, Holy Grail, publicado em 1982, descrevem Jesus como um revolucionário inescrupuloso, que forjou a “lenda” da sua crucificação e fugiu com Maria Madalena para o sul da França.
Eu acredito, juro: Richard e Michael também estão sendo aguardados lá no Inferno, pelo impaciente rabudo. Este vai enfiar longuíssimos ferros em brasa no bumbum dos dois. Ferros que sairão nas suas cabeças, enquanto uma negra e sufocante fumaça se evolará dos seus corpos assados como churrasco...
A última canalhice infligida a Jesus Cristo se acha no livro O Código Da Vinci, do espertalhão norte-americano Dan Brown. Lançada em março de 2003, mais de 15 milhões de exemplares dessa obra já foram vendidos. Sem apresentar nenhum documento idôneo, o vigarista Dan Brown quer provar que a Igreja Católica foi fundada sobre uma mentira, em relação à vida de Jesus, porque o filho de Deus se casou com Maria Madalena, fugiu da Palestina e teve filhos!
O sucesso do livro O Código Da Vinci me convenceu de uma coisa: a humanidade não presta. Qualquer escritor que consiga inventar uma história falsa e engenhosa sobre Cristo, poderá lançar um livro capaz de lhe render milhões de dólares. E aos que negam a existência histórica de Jesus, eu afirmo: a Bíblia é por si mesma um autêntico documento histórico da existência do Salvador. Os Evangelhos são coincidentes. Respondam-me, ateus: o Cristianismo surgiu do nada? Existe o efeito sem causa?
Antes que me esqueça: o Pé-de-Gancho, lá do Inferno, também já preparou outro ferro em brasa, para o enfiar na fofa ou dura região glútea do blasfemo Dan Brown, autor do conto-do-vigário O Código Da Vinci.

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Escritor e jornalista, Fernando Jorge é autor do livro Se não fosse o Brasil, jamais Barack Obama teria nascido, cuja 3ª edição foi lançada pela Editora Novo Século